O LIBERALISMO E O SOCIALISMO

O liberalismo e o socialismo são dois sistemas opostos.
A essência do liberalismo, conforme diz o nome é o conceito de liberdade. O direito dos indivíduos sobre o seu corpo, sua mente e sobre a propriedade daquilo que cada um produz física e intelectualmente. Foram os liberais que se insurgiram contra a escravidão no século XIX, tanto na Europa quanto no Brasil, opondo-se ao desejo dos conservadores de manter esse regime. Os liberais sempre foram considerados progressistas, porque, de fato, a liberdade facilita o progresso e a criação de riquezas.

“O liberalismo não é uma ideologia (não acredita nelas), segue a leitura da realidade, cujas comprovações mais elementares são as seguintes: a riqueza se cria, e sua criação depende mais da iniciativa privada do que do Estado; para se avançar rumo à modernidade e deixar a pobreza para trás, são requeridos poupança, trabalho, educação, controle dos gastos públicos, investimentos nacionais e estrangeiros, multiplicação de empresas – grandes, médias e pequenas – bem como a eliminação dos monopólios públicos e privados, do clientelismo, da corrupção e da burocracia vegetativa; a supressão de trâmites, subsídios e regulações inúteis; uma Justiça rigorosa, segurança jurídica e, de forma geral, respeito à lei e à liberdade em todas as suas formas. Tais aspectos constituem os perfis do modelo liberal.”[1]
O liberalismo preza a competição, a meritocracia, a igualdade de oportunidades no ponto de partida e o respeito aos contratos e à propriedade. “O liberalismo tira conclusões das experiências bem-sucedidas de nações como Coréia do Sul, Taiwan, Cingapura, Hong Kong, Espanha, Nova Zelândia e, mais recentemente, China, Índia, Irlanda, Estônia, República Tcheca e Chile, ao mesmo tempo em que observa o que falta aos países para seguir por esse rumo, encontrando aí, de passagem, uma explicação para os nossos persistentes níveis de pobreza. Olhar primeiro as realidades que nos possam servir de exemplo e só depois formular propostas parece algo mais sadio do que obedecer aos ditames, deformações ou superstições.”[2]
O socialismo é uma ideologia utópica, que deu errado sempre que foi aplicado na sua forma mais pura, conduzindo a regimes totalitários com privação completa da liberdade e resultados econômicos ruins. Mesmo quando aplicado de forma mitigada, como no caso das sociais democracias européias, que já possuíam anteriormente alto nível de renda por habitante, o resultado econômico ficou bem aquém dos obtidos pelos países que preferiram o modelo liberal. Por isso, vários países estão reformulando suas regras.
A razão da superioridade do liberalismo sobre o socialismo é extremamente simples: se as pessoas podem se apropriar daquilo que produziram e criaram, a riqueza é gerada e aumenta sempre. Se o que for produzido tem que ser entregue a terceiros a riqueza não aumenta.
A razão pela qual os socialistas demonizaram o liberalismo é justamente esta: eles não se conformam com a realidade dos fatos. Uma ideologia parte de hipóteses que se transformam em premissas e depois em dogmas, a seguir constrói uma teoria que se transforma numa verdadeira religião. Se os fatos não estão de acordo com os dogmas, mudem-se os fatos para preservar os dogmas.
[1] Vargas Llosa, Álvaro; Montaner, Carlos A.; Mendoza, Plínio A.; A Volta do Idiota.
[2] Idem.

13 comentários:

Anônimo disse...

excelente texto

Neemias Alves de Lima disse...

Texto muito fraco e sem profundidade. Perdi meu tempo! :(

Unknown disse...

Objetivo. Excelente texto!

Nita disse...

Excelente texto, fácil de aprender.

Unknown disse...

Muito fraco, uma pessoa com bons argumentos o desconstrói facilmente!
Mesmo assim, não deixa de ser interessante o ponto de vista.

Unknown disse...

Pois e e ele. Ao foi imparcial pra citar o socialismo

Neemias Alves de Lima disse...

Argumentos muito superficiais... quem se basear só nele para formar opinião está lascado! :(

sr incrivel disse...

Texto completamente tendencioso e superficial. Não citou os trocentos países em que o liberalismo não deu resultado e trouxe miséria. Dizer que o Chile a China são liberais é uma excrecência.

Tats disse...

O texto realmente não é profundo, pois penso que o objetivo do professor Lacombe foi dar uma idéia básica entre as diferenças do Socialismo x Liberalismo. Os internautas que fizeram críticas ao texto dizendo que o mesmo é tendencioso, superficial, fácil de ser contestado, etc. então que apresentem seus argumentos, suas contestações de forma profunda, e não sejam levianos.

Unknown disse...

O que entendi é que o professor Lacombe quis dar uma idéia geral dos dois sistemas, até porque o tema é complexo para se discutir em poucas palavras, mais concordo com internauta acima, quem quiser se aprofundar que busque outras fontes de conhecimento e as apresente aqui assim estará contribuino também para o enriquecimento deste espaço.
Prof. / Luiz Souza

Sergio Paulo disse...

Texto excelente.Muito obrigado professor.O senhor foi claro e objetivo.

Arthur Diniz disse...

Ótimo texto!

Anton disse...

Texto muito fraco e faccioso. Referiu unicamente os pontos poditivos de um por oposição aos pontos negativos de outros. Então, sem contradizê-lo, deixe-me complementar a sua apreciação:
O liberalismo, aplicado à economia e levado ao extremo, pode levar a crises financeiras semelhantes à de 2008. Por outro lado, tendo em conta que o liberalismo leva a que haja menos contribuições ao estado, isto pode reflectir-se, depois, num encarecimento dos serviços sociais como: educação, saúde, obras públicas. Para colmatar esta situação, isto pode levar a um aumento da dívida e ou na capitalização através da riqueza estrangeira (offshores e outros benefícios financeiros).
O socialismo, como referências positivas, apontaria o percurso desenvolvido pelos países escandinavos, nomeadamente a Noruega, cujas últimas estatísticas apontaram como sendo o conjunto de povos mais felizes no mundo.