OS MALEFÍCIOS DA CARGA TRIBUTÁRIA

Já dissertamos aqui extensivamente sobre a carga tributária, mas nunca é demais voltar a este assunto, porque é o maior entrave ao crescimento da renda no país.
Reporto-me a um artigo do eminente jurista Ives Gandra em que diz: “Paulo Rabello de Castro, em estudo de natureza econométrica para a revista Financeiro de outubro (páginas 14 a 17), demonstra que o aumento da carga tributária tem representado no Brasil constante perda do crescimento do PIB em percentual a cada dia maior. Assim, no denominado efeito "crowding-out" (expulsão), a cada aumento de 1% na carga, o aumento do valor da perda é de 6,7%, considerando o PIB atual, o que vale dizer que, em aumentos de 1%, 2%, 3%, 4% e 5%, a perda seria de 6,7%, 13,4%, 20%, 26,7%, e 33,4% ao ano, respectivamente”.

O MEIO AMBIENTE E A ENERGIA ELÉTRICA

Dois fatores contribuem para o aquecimento do planeta: o ciclo natural da terra e a queima de combustíveis fósseis. A translação da terra em torno do sol se dá segundo uma elipse cujos eixos variam periodicamente de tamanho. Quando a elipse fica mais alongada, com aumento do eixo maior, ocorre uma era do gelo. Quando o eixo maior diminui, e a curva de translação se aproxima de uma circunferência, o planeta fica mais quente. Este é o ponto do ciclo que estamos vivendo no momento. Além do aquecimento normal resultante deste ciclo, temos o efeito estufa, causado pela queima de combustíveis fósseis. Não se sabe com precisão qual a proporção de cada um dos dois fatores sobre o aquecimento.
O fato de uma parte provavelmente significativa do aquecimento ser resultante do ciclo natural do planeta não significa que devamos deixar de lado a preocupação com o efeito estufa, porque é somente sobre este que podemos atuar.