A aprovação
de 50% das cotas para os alunos provenientes das escolas públicas vai ter as
seguintes consequências:
- Perda da qualidade dessas universidades.
- Perda da autonomia universitária, garantida na Constituição.
- Queda da qualidade dos profissionais no Brasil, com reflexos negativos na produtividade e no PIB do país.
- Aumento das reprovações nos cursos dessas universidades, superlotando as turmas dos primeiros anos.
O STF
decidiu que é constitucional o estabelecimento de cotas, violando uma cláusula
pétrea da Constituição que garante a igualdade de todos os cidadãos,
baseando-se no fato de que a desigualdade já existia em razão da diferença de
oportunidades entre ricos e pobres.
Em vez de proporcionar igualdade de
qualidade de educação para os pobres melhorando o ensino fundamental e médio nas
escolas públicas, resolve-se piorar a qualidade das universidades para
assegurar a desejada igualdade.
O certo
seria proporcionar educação de qualidade nas escolas públicas do ensino
fundamental e médio, em nível igual ao das escolas privadas. No entanto, os
políticos não desejam que o povo seja instruído e informado, porque se isso
ocorresse, os representantes do povo seriam outros. É preferível uma medida
demagógica que dê uma “chance” aos coitadinhos. Os que realmente desejam uma
educação de bom nível nas escolas públicas, com raras exceções, não lutam por
essa melhoria, porque os resultados não viriam em curto prazo e ninguém está
interessado nas próximas gerações e sim nas próximas eleições e seria
necessário mudar o sistema de gestão nessas escolas, com medidas nem sempre
populares.
Os erros
começam com a gratuidade das universidades públicas. Elas deveriam ser pagas,
com bolsas generosas e em grande número para todos os que não pudessem pagar e
demonstrassem bom aproveitamento.
Nenhum país consegue progredir sem privilegiar a
meritocracia.
2 comentários:
Concordo plenamente que estipular cotas tão altas erradas, sem demais pesquisas, impor cotas tão expressivos não faz sentido no momento, precisamos mesmo melhorar ensinos de base, entretanto ficar falando de meritocracia em um país tão múltiplo e desigual também não faz sentido.
Concordo plenamente que estipular cotas tão altas erradas, sem demais pesquisas, impor cotas tão expressivos não faz sentido no momento, precisamos mesmo melhorar ensinos de base, entretanto ficar falando de meritocracia em um país tão múltiplo e desigual também não faz sentido.
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